Sensei Angelo Villaça

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Judô segue os passos do tênis, para conseguir mais dinheiro e visibilidade

Em busca de maior popularidade e dinheiro, o judô implementou uma série de alterações para esta temporada. O esporte japonês está seguindo os passos do tênis para atrair mais anunciantes e ganhar espaço maior na mídia.

A Federação Internacional de Judô copiou o circuito e importou o ranking do tênis. Os torneios serão divididos em importância: haverá quatro Grand Slams (Paris, Moscou, Rio de Janeiro e Tóquio) e duas séries menores, os Grand Prix e Copa do Mundo.

O critério de classificação para as Olimpíadas também mudou. Antes, o judoca assegurava vaga para seu país, e a federação definia o titular. Agora, por meio do ranking, o atleta vai conquistar para si o direito de disputar os Jogos.

"Toda mudança no início é confusa, mas essas alterações farão bem ao judô. Elas favorecem os bons resultados e incentivam a competitividade", afirmou ao Destak Tiago Camilo, dono de uma medalha olímpica de prata e outra de bronze.

O "novo judô" também pretende deixar a luta mais ágil. Houve diminuição no tempo da luta de cinco para quatro minutos e a extinção do koka, pontuação mínima. "O judô estava excessivamente tático. Os atletas serão mais objetivos e vão buscar o ippon, deixando a luta mais dinâmica", avaliou Camilo. ROGÉRIO BARROS.

fonte: Jornal Destak 27/01/2009 nº 616 / Ano 4

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Criada a Confederação Pan-Americana de Judô com Paulo Wanderley Teixeira como presidente

Judô: Paulo Wanderley é eleito presidente da Confederação Pan-Americana
19/01/2009 - 21:42:39 - por FS - AI CBJ


Em reunião realizada no México nesta segunda-feira, o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley Teixeira, foi eleito presidente da Confederação Pan-Americana de Judô (CPJ).

Com a presença do secretário geral da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Ricardo Contrera, e dos representantes da Federação Internacional de Judô (FIJ), Juan Barcos, diretor de arbitragem, e Vlad Marinescu, assessor da presidência, Paulo Wanderley foi eleito por unanimidade pelos 20 países presentes: Antilhas Holandesas, Argentina, Bahamas, Barbados, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Guiana, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Uruguai e Venezuela.

A chapa eleita para o próximo ciclo olímpico é composta pelo presidente Paulo Wanderley Teixeira (Brasil), pelo secretário geral Fernando Ibañez (Equador), pelo tesoureiro Luis Chevez (El Salvador), pelo diretor executivo Inácio Aloise (Uruguai), pelo diretor de arbitragem Manuel Laranaga (México) e pelo diretor esportivo José Humberto (Estados Unidos).

A FIJ reconhecerá oficialmente a eleição da Confederação Pan-Americana em fevereiro, durante realização da reunião do Comitê Executivo em Paris. Após isto, a representatividade da CPJ será enviada à Odepa, que por sua vez comunicará a todo o movimento olímpico internacional.

Com a eleição de Paulo Wanderley Teixeira para a CPJ, o dirigente renuncia seu cargo de presidente da Confederação Sul-Americana de Judô. Na entidade sul-americana assume seu vice-presidente Rigoberto Saez, do Chile.