Teddy Riner da França é Campeão Mundial Absoluto de Judô

Teddy Riner confirma favoritismo e fatura Mundial Absoluto

A revelação francesa de 19 anos fez o que todos esperavam em Levallois, cidade vizinha de Paris. Teddy Riner confirmou o favoritismo diante de sua torcida e faturou o primeiro lugar no Campeonato Mundial Absoluto de judô neste domingo ao superar o russo Alexander Mikhaylin na decisão por dois yukos.

A competição na França dividiu a premiação de US$ 100 mil (R$ 235 mil) para os medalhistas. Mattieu Bataille (FRA) e Grzegorz Eitel (POL) ficaram com os terceiros lugares. O torneio ainda contou com a participação dos brasileiros Luciano Corrêa e Daniel Hernandes, mas ambos caíram na primeira rodada no último sábado.

Com a aposentadoria do judô do japonês Satoshi Ishii - ele revelou a partir do ano que vem passará apenas a disputar lutas de vale-tudo -, Teddy Riner se confirma como o principal nome da modalidade entre os pesados. Campeão Mundial em 2007, ele ainda ficou com o bronze nas Olimpíadas de Pequim, competição vencida por Satochi Ishii.

O primeiro Campeonato Mundial Absoluto de judô não terminou bem para os brasileiros Luciano Corrêa e Daniel Hernandes. Únicos representantes do país no torneio disputado em Levallois, na França, eles foram derrotados em suas estréias e deram adeus à briga pela premiação oferecida de US$ 100 mil aos medalhistas.

O primeiro a entrar no tatame foi o atual campeão mundial dos meio-pesados, Luciano Corrêa. Ele enfrentou o húngaro Barna Bor, mas foi superado por um wazari. Como o campeonato sem divisão de peso não dá direito à repescagem, ele ficou fora da disputa pelas primeiras colocações.

"Senti muita diferença na troca de força. Peguei um adversário bem mais pesado, mas com bom condicionamento, o que dificultou. Tomei um wazari com 2min de luta e ainda pressionei, mas não consegui tirar a vantagem dele", comentou Corrêa em entrevista por telefone ao UOL Esporte.

Já Daniel Hernandes lutou contra um velho conhecido: o japonês campeão mundial Yasuyuki Muneta. Na última vez em que se encontraram, no Mundial por equipes, em outubro, o brasileiro levou a melhor por koka. Porém, desta vez o atleta nipônico venceu o combate por dois yukos de vantagem.

"Hoje o jogo não bateu para o meu lado. Ele mudou um pouco a estratégia, ficou só afastando minha pegada e tive problemas com isso. Mas a experiência valeu a pena e não me arrependo de nada, pois ganhei muito conhecimento vindo para cá", destacou Hernandes.

UOL Esportes

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