Em busca de maior popularidade e dinheiro, o judô implementou uma série de alterações para esta temporada. O esporte japonês está seguindo os passos do tênis para atrair mais anunciantes e ganhar espaço maior na mídia.
A Federação Internacional de Judô copiou o circuito e importou o ranking do tênis. Os torneios serão divididos em importância: haverá quatro Grand Slams (Paris, Moscou, Rio de Janeiro e Tóquio) e duas séries menores, os Grand Prix e Copa do Mundo.
O critério de classificação para as Olimpíadas também mudou. Antes, o judoca assegurava vaga para seu país, e a federação definia o titular. Agora, por meio do ranking, o atleta vai conquistar para si o direito de disputar os Jogos.
"Toda mudança no início é confusa, mas essas alterações farão bem ao judô. Elas favorecem os bons resultados e incentivam a competitividade", afirmou ao Destak Tiago Camilo, dono de uma medalha olímpica de prata e outra de bronze.
O "novo judô" também pretende deixar a luta mais ágil. Houve diminuição no tempo da luta de cinco para quatro minutos e a extinção do koka, pontuação mínima. "O judô estava excessivamente tático. Os atletas serão mais objetivos e vão buscar o ippon, deixando a luta mais dinâmica", avaliou Camilo. ROGÉRIO BARROS.
fonte: Jornal Destak 27/01/2009 nº 616 / Ano 4
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