Sensei Angelo Villaça

terça-feira, 30 de março de 2010

Livro: ESPORTISMO.

Dois profissionais de grande sucesso - os campeões de judô Rodrigo Motta, executivo e Wagner Castropil, médico - se uniram para mostrar como a prática de esporte pode ajudar num melhor desempenho profissional, seja qual for a carreira do esportista, e na melhoria da vida. A teoria elaborada por Motta e Castropil, ilustrada com inúmeros exemplos, está no livro "Esportismo - Valores do esporte para o alto desempenho pessoal e profissional", que a Editora Gente lança em janeiro , com prefácio de Abílio Diniz.

A ideia da publicação surgiu da constatação de que existe um forte elo entre os aprendizados que o esporte proporciona e o sucesso profissional e pessoal de cada um. "Nossa intenção é mostrar que as qualidades advindas do esporte não ajudam apenas na vida executiva. Podem ser aplicadas nas diferentes profissões e situações de vida, como juntar dinheiro para fazer uma viagem, melhorar a relação com os filhos em casa ou lutar contra uma doença", escrevem os autores. Eles são os próprios exemplos da relação entre a prática de esportes e o sucesso na vida.

Depois de intensa pesquisa, Motta e Castropil concluíram que os valores essenciais do esporte podem ser definidos como "atitude, visão, estratégia, execução e teamwork (trabalho em equipe)". Assim, dividiram o livro em cinco capítulos. Cada um com explicações sobre um dos valores e enriquecido com relatos pessoais, pequenas e saborosas histórias de aplicação da experiência esportiva no dia a dia por personalidades das mais diversas áreas, incluindo, grandes atletas, como o jogador Kaká, o técnico de vôlei Bernardinho e o ex-judoca Aurélio Miguel, primeiro brasileiro a tornar-se campeão olímpico na modalidade, em 1988, nos Jogos de Seul, na Coreia do Sul.

A história da persistência de Motta na superação de um grave acidente, aos 29 anos, quando praticava judô, serve de incentivo para que o leitor avance na leitura. Com tratamentos para recuperação e depois de várias cirurgias, Rodrigo reencontrou com Wagner, antigo colega de treinos no tatame. "Por ter a atitude de não aceitar aquela situação, Rodrigo teve também disciplina para chegar ao seu objetivo, que foi voltar a andar, fazer atividade física, treinar judô, jiu-jítsu e competir", conta Castropil.

Kaká também é citado como pessoa de atitude por ter agido de maneira ativa, se impondo metas, quando se recuperava de um acidente em um tobogã, aos 18 anos, que por pouco não deixou o campeão mundial tetraplégico. Para convencer de vez que a persistência acompanhada de atitude é fundamental, os autores lembram a lição de Thomas Edison: "O gênio é formado por 2% de inspiração e 98% de transpiração."

No fim deste guia prático, que trata o esporte como verdadeiro agente de mudança, essencial na vida, há um complemento com uma série de perguntas e questões para ajudar o leitor a fazer uma reflexão, tomando como referência pessoas que estão à sua volta. A ideia é que o leitor possa perceber exemplos de funcionamento do modelo sobre o qual acabou de ler e transferi-los para sua vida. "Ao final da leitura, esperamos, de alguma maneira, ter sido úteis na percepção de como o esporte enriquece a vida de modo geral", afirmam os autores.

Os Autores:
Rodrigo Motta tem a vida ligada ao esporte: judô, jiu-jítsu e polo aquático. No judô é faixa preta 5º DAN, tendo sido bicampeão sulamericano master, tricampeão brasileiro máster, campeão paulista máster, e detém vários outros títulos. No jiu-jítsu também é faixa preta, já foi campeão mundial master e tricampeão do Internacional Máster & Sênior. Além disso, é formado em administração pública pela EAESP/FGV, pós-graduado em administração com ênfase em marketing pela FAE/CDE-PR. Possui MBA em área de concentração em varejo pela FEA/USP e é mestre em administração pela PUC-SP. É co-autor do livro Estratégias de marketing para varejo (Editora Novatec, 2007) e do livro "Trade marketing: teoria e prática para gerenciar os canais de distribuição" (Editora Campus, 2008).

Wagner Castropil integrou a Seleção Brasileira de judô de 1985 a 1992. Conquistou o tricampeonato brasileiro, Campeonato Sul-Americano e o Campeonato Pan-Americano. Fez parte da equipe olímpica que foi aos Jogos de Barcelona, na Espanha, em 1992, que trouxe para o Brasil a segunda medalha de ouro da história da modalidade, com Rogério Sampaio. Formou-se em Medicina pela USP e especializou-se em Ortopedia e Medicina Esportiva com Mestrado e Doutorado. Participou de mais duas edições de Jogos Olímpicos: em Atenas, na Grécia, em 2004, e em Pequim, na China, em 2008, como médico da Seleção. É fundador do Instituto Vita e conhecido pela grande mídia como "Doutor Olímpico".

terça-feira, 23 de março de 2010

Agora na FIJ só 4 marcas de Kimono em competições oficiais.

FIJ decreta que só 4 marcas de Kimonos (Judogui) poderão ser usadas em torneios oficiais:

Mizuno
Green Hill GmbH
Double D
SFJAM-Noris France

Em vigor a partir de 01/01/2011.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Entrevista do presidente da FIJ!

"Homem de gelo" comanda judô mundial com mão de ferro.

Um dia antes do início do último Campeonato Mundial de judô, um homem com cara de poucos amigos esbravejava. “É essa a imagem que vocês querem passar? Quando não respeitam as regras, a imagem que todos nós passamos é de desleixo, de falta de profissionalismo. Isso não será mais permitido”. O discurso tinha tom de bronca de pai para filho. Feito pelo romeno Marius Vizer, presidente da Federação Internacional de Judô, teve origem em um fato pouco importante: os técnicos no evento estavam de agasalho, não de terno.

A reclamação irada mostra a maneira que o romeno adota, desde 2007, para comandar o judô mundial. O jeito bruto, mandão, é o mesmo com que encara a vida. Vizer é um verdadeiro homem de gelo. Sempre com a cara fechada, raramente dá risadas – pelo menos em público. A história pessoal é obscura e polêmicas envolvem seu nome no país natal.

Fazê-lo falar da vida, e não da FIJ, é tarefa das mais difíceis. Há 10 dias, em São Paulo para o lançamento da etapa paulista da Copa do Mundo, a reportagem do UOL Esporte teve 20 minutos com o mandatário. Tentou algumas vezes. “A gente pode tentar fazer por e-mail”, foi a primeira resposta. “Não, nada sobre vida pessoal”, foi a segunda negativa. “Desculpe, mas não respondo sobre isso”, foi a terceira.

Ao final da entrevista, outro não: “Não sou político para ter a vida aberta”. Pediu mais uma vez para que o e-mail fosse enviado. As respostas chegaram mais de uma semana depois e estão no quadro ao lado.

Tanta cautela tem origem na controversa história do dirigente. Vizer deixou a Romênia em 1988. Sua família fugiu do regime do ditador Nicolau Ceausescu e mudou para a Áustria. Morou em Viena até o fim do regime comunista, quando voltou para o Leste Europeu. O destino foi Budapeste, na Hungria.

No novo país, os negócios floresceram, e muito. Rapidamente, se tornou um dos homens mais ricos da Europa. Virou amante de charutos. Anda sempre com um gigante romeno, com cara de segurança. Vlad Marinescu é seu assessor particular.

De volta a Vizer, o empresário de sucesso acabou se envolvendo com o futebol. Torcedor do Real Madrid, era ligado ao clube durante a gestão de Vicente Calderon. Ele, inclusive, tem uma parceria com o clube merengue, em escolinhas de futebol. Hoje, lista uma série de clubes com que "colabora", como West Ham, Juventus, Nantes.

Em seu país, é um dos sócios do Dínamo de Bucareste. No ano passado, trouxe, por exemplo, o italiano Dario Bonetti para comandar o time – o técnico deixou o cargo no ano passado, para que o romeno Cornel Talnar assumisse.

A lista de amigos famosos é longa. O ex-jogador de futebol George Hagi é um deles. Assim como o ex-presidente russo, Wladimir Putin, que, nas palavras de Vizer em uma entrevista de 2006, “poderia ter sido campeão mundial”. Outro famoso é Lothar Matthaus, que, recentemente, foi nomeado membro honorário da FIJ. A mulher, Irina Nicolae, é atriz e foi cantora, do grupo A.S.I.A., que fez sucesso na Romênia.

A reserva que apresenta com a vida pessoal não se repete quando fala da FIJ. Vizer fala com desenvoltura, em um inglês rápido, mas com forte sotaque do Leste Europeu, sobre seu plano para aumentar a visibilidade do esporte. O som do discurso é entusiasmado. Mas o rosto não demonstra nenhum tipo de animação. O olhar é frio, sem demonstrar nenhum tipo de emoção.

Ele comanda o judô mundial desde 2007 – foi eleito no Rio de Janeiro, pouco antes do Mundial. Nesse período, mudou regras, calendário, rankings, estratégia de marketing da modalidade. Tudo para vender esse lado “profissional” do judô.

“Desde que assumi, me comprometi a fazer três grandes mudanças. No calendário, com os Mundiais e os Grand Slams e as Copas do Mundo. No marketing, para que o judô virasse um produto atraente. E nas regras, para que o judô voltasse a ser um esporte bonito. Em 2013, vamos mostrar ao mundo a nova imagem do judô”, afirma o romeno.

Fonte: UOL Esporte.

By Dimi

Parabéns ao Sensei Angelo.

Feliza Aniversário ao Sensei Angelo.

Parabéns e muitas felicidades.

São os votos de todos alunos.

by Dimi