Sensei Angelo Villaça

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Curso de Atemi-Waza da LJP

Curso de Atemi-Waza

Sensei -  Miguel Suganuma - 8º Dan
Sensei - José de Souza Campos - 6º Dan
Sensei - Alcides Camargo - 6º Dan
Sensei - Yong Kim - 6º Dan
Sensei - Osvaldo Matsuda - 6º Dan
Sensei - Manuel Espiridião - 6º Dan
Sensei -  Luiz Hirata - 5º Dan.
Sensei - Sergio Satochi - 2º Dan,
Sensei - Edson Casagrande,
e outros amigos do judô.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

DESENVOLVIMENTO INFANTIL ATRAVÉS DO JUDO


DESENVOLVIMENTO INFANTIL ATRAVÉS DO JUDO


É muito comum ver pais matricularem seus filhos no Judô, pois acreditam  que por ser uma arte marcial japonesa, a criança será formada com valores como respeito, integridade, disciplina, etc.


Está correto, mas também é preciso atenção. Não basta o filho estar tendo aulas de judô, para achar que ele se tornará outra pessoa. A educação da criança deve ser o mais uniforme possível tanto em sua escola como em sua casa e em seu dojo (local de treino). Às vezes, basta um exemplo aparentemente inocente dado pelos pais que a criança copia e aprende de modo equivocado. Além disso, a grande vantagem do judô para as crianças não é o fato de ser uma arte marcial japonesa com seus conceitos rígidos, mas outros muito mais importantes.








Segundo Piaget – cientista que estudou os estágios de desenvolvimento infantil – a criança passa por algumas fases durante o seu crescimento. Normalmente quando matriculadas no Judô, as crianças encontram-se na fase que Piaget chama de Estágio Pré-Operatório (entre 2 e 7 anos de idade). Esta fase é também chamada de fase intuitiva, e é de extrema importância para o desenvolvimento da criança, e é nesta fase que a criança usa a estratégia do jogo simbólico para organizar e compreender o mundo, além de usar o jogo para livrar-se de algumas angústias.

No jogo simbólico, a criança fantasia a realidade. Diz que seu carrinho de brinquedo é uma nave espacial, e que seu boneco tem superpoderes. Diz que duas pedras no chão é a base secreta, e se passa uma formiga, é um dinossauro gigante. Tudo isso faz muito sentido para a criança, apesar de que, as vezes para os adultos, é uma fantasia irrelevante.

O judô trabalha muito com jogos simbólicos. É durante o treino que a criança cria certas fantasias para poder entender um golpe, entender a sua relação com a outra criança, entender que ás vezes ela pode machucar o outro. Muitas vezes, a criança acha que o Judogi (kimono) é uma armadura que lhe dá poderes, e com isso, ela se sente capaz de usar o corpo para realizar os movimentos aprendidos, e assim, desenvolver sua capacidade motora.

Nessa fase do desenvolvimento infantil, a criança normalmente é egocêntrica, de modo que não consegue colocar-se no lugar de outra de maneira abstrata. O Judô trabalha isso com os jogos, as lutas e principalmente com a graduação. À medida que a criança cresce, ela se gradua, e ela percebe que deve ser exemplo para as crianças menos graduadas, que vão seguir o mesmo caminho que ela seguiu.

O respeito pelo outro é trabalhado no judô tanto através da graduação, onde a criança mais graduada percebe que deve ser exemplo, e a menos graduada percebe que deve respeitar tanto o professor como as crianças mais graduadas, como também é desenvolvido através do treino. Uma técnica pode machucar, e por isso, não deve ser aplicada para machucar o colega de treino. A criança aprende que ultrapassar os limites do seu próprio corpo pode significar machucar um amigo, e por isso, é preciso desenvolver um auto-controle.

Os jogos tem outro papel importante nesta fase do desenvolvimento: para a criança, o jogo não é apenas uma brincadeira, mas é um modo de organizar o mundo e entender qual o seu papel nesse mundo. Por isso, muitas vezes a criança não aceita a derrota com facilidade. Ás vezes cria estratégias nos jogos para modificar as regras e sair sempre vencendo, pois a derrota afeta sua auto-estima.

O judô infantil no Brasil trabalha com o sistema de festivais, ou seja, são torneios em que todos são premiados, podem ter medalhas diferenciadas, mas todos recebem. Pois o intuito é mostrar aquela criança que “perdeu”, que precisa dedicar-se mais aos treinos, sem traumatizar. Esse é o papel que o professor faz, o resgate da confiança e auto-estima.

Fonte: Blog "Você e a Mente" - psicóloga Giovanna Mello.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Curso de Atemi-Waza com o Shihan Miguel Suganuma

Shihan Miguel Suganuma 8° Dan, ministrará curso de Atemi-Waza.

Atemi é o nome dado as técnicas de artes marciais japonesas que causam impacto no oponente, tirando-o de combate.

Idade mínima de 15 anos, sendo esses menores (15 a 17) deveram ser apresentados por seus professores.


Este curso será:
Dia: 27/05/2012
Horário: das 09 às 12:00 hs.
Local: EEFPM-SP
Av. Cruzeiro do Sul, 584 - Canindé - SP

terça-feira, 15 de maio de 2012

 A CONSTRUÇÃO DA AUTO ESTIMA



O ato de educar não deve se limitar à mera transmissão de conhecimentos, mas também ajudar a criança na formação de sua autoimagem, possibilitando o desenvolvimento de atitudes positivas que contribuam para a construção de sua individualidade e sociabilidade.

Será que nós, pais, professores e adultos em geral, estamos realmente preparados para educar crianças? Estamos exercendo, de forma adequada, nossa função de educadores?



Bem lá no nosso íntimo, quantas vezes nos sentimos inadequados! Possuímos o título de educadores, mas exercemos a função com insegurança. Preocupamo-nos em ser bons transmissores de conhecimentos, bons cobradores de hábitos sociais e desvalorizamos o trabalho humanístico de construção de pessoas. Qual, então, deveria ser a tarefa mais importante dos educadores? 


Acredito que, ao lado do ensino, podemos ajudar as crianças a gostarem de si mesmas, procurando comunicar-lhes que são seres humanos, dignos de respeito e consideração, que conviver com elas é um prazer, pois são pessoas cujos sentimentos e idéias têm importância. Aos invés de ficarmos parados em sentimentos de culpa, por não canalizar nossas energias para  a busca de meios adequados de educação?


Será que nos preocupamos com a maneira como estamos nos relacionando com nossos educandos? Paramos para pensar quantas vezes somos autoritários no nosso convívio com eles? Muitas vezes, quando reivindicam algo, os menosprezamos e ridicularizamos. Desvalorizar e depreciar os sentimentos das crianças com atitudes impacientes demonstram a elas que não merecem ser ouvidas e consideradas. Acusar, fazer julgamentos, ironizar não podem ser atitudes comuns e naturais nossas.


Crianças não têm referências clara de sua individualidade e são influenciadas na maneira pela qual são vistas e tratadas pelos adultos. ao usarmos  palavras que as valorizam, estamos criando pessoas afetuosas, que se respeitam e que respeitam os outros. Além de dizer com palavras o quanto as amamos e as admiramos, podemos, também,demonstrar com isso nossos gestos e atitudes. O importante é o quanto elas se sentem queridas e respeitadas.


A criança  só poderá sentir seu valor e amor-próprio quando possuir esse sentimento genuíno de estima. A autoestima é construída a partir da  referência recebida dos adultos mais próximos. Quando adulta essa criança  só poderá amar seus semelhantes se tiver aprendido a amar a si mesma
Se a criança não teve experiências  positivas no inicio da vida, com seus pais, quem sabe será na escola, através de um professor ou colega que ela construirá uma autoimagem positiva e de confiança no seu potencial. 


Qualquer situação da vida que leve a criança a se sentir mais valorizada, alimenta sua autoconfiança.


A criança  que esta construindo  sua autoestima é muitas vezes uma criança tímida e isso dificulta o nosso trabalho de ajudá-la. 


O tímido é um perfeccionista, alguém que se cobra de forma permanente. O pavor do desacerto consegue tirar-lhe a serenidade e a aceitação de si mesmo. E, a medida que fracassa, se impõe um ideal de perfeição cada vez mais inacessível e tudo isso influi na construção da autoestima.


De que forma podemos ajudar nossas crianças? Por exemplo, incentivando-a a assumir pequenos riscos e se aceitar como alguém suscetível a erros e que não precisa ser admirado e perfeito o tempo todo; fazendo-o aceitar (e acreditando) no seu valor pessoal; valorizando com ele os triunfos alcançados, mesmo os pequenos e, por fim, levando-o a aceitar (e aceitando) seus possíveis fracassos, como um fato natural da vida de qualquer ser humano.


Fonte: Matéria do blog da Psicóloga Giovanna Mello.
http://voceeamente.blogspot.com.br/2012/05/construcao-da-auto-estima.html
Esse poster tem o que o Shihan Jigoro Kano deixou extra ordinário na criação do Judô.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Guilheiro diz que chega pela 1ª vez aos Jogos Olímpicos sem lesões.



Um dos principais nomes do judô brasileiro e líder do ranking mundial (até 81kg), Leandro Guilheiro é uma das apostas nacionais para os Jogos de Londres-2012. Medalhista de bronze em Atenas-2004 e Pequim-2008, o atleta conta que, pela primeira vez, chega aos Jogos Olímpicos sem lesões, o que aumenta a chance de medalha na competição.
- De 2004 a 2008 eu fui assombrado por lesões. Passei por sete cirurgias na minha carreira e seis foram entre 2004 e 2008 - disse o judoca no "Arena SporTV", garantindo que agora está inteiro para os Jogos.
Guilheiro também acredita que em Londres está mais próximo da conquista do ouro do que nas duas Olimpíadas anteriores. E que, como atleta, sempre se obriga, principalmente nos treinamentos, a entrar na competição para lutar pelo primeiro lugar.
No entanto, apesar da liderança do ranking e de não estar lesionado, o judoca não promete medalha ao torcedor brasileiro. Segundo ele, inúmeros fatores podem influenciar na competição olímpica e fazer com que ele não chegeu ao pódio.
- Não dá para saber se vem o ouro, o bronze, se não vem. A minha parte é se preparar da melhor forma possível para os Jogos e realmente me esforçar para ver se eu tenho um desempenho à altura. Agora, sabemos que nas Olimpíadas há uma carga emocional muito grande. São muitas variáveis, tenho que lutar tudo o que posso.


Fonte: Arena Sport TV.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Curso de Go-Kyo 2012


A LJP - Liga de Judô Paulistar realiza no dia 06/05 o Curso de Go-Kyo - OBRIGATÓRIO candidatos a exame de graduação.
Horário: 09:00 às 17:00hs
Local: EEFPM/SP
Av. Cruzeiro do Sul, 548 - Pari
São Paulo - SP