Sensei Angelo Villaça

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

FIJ estica Mundial e atletas procuram maneiras de suportar a espera

Luciano Correa olha em volta. Provavelmente todos ao seu redor sabem que sua primeira luta no Mundial de Roterdã será contra o grego Dyonisios Iliadis. Menos ele. Na Holanda, a Federação Internacional de Judô alongou o Mundial. Antes disputado em quatro dias, a competição agora tem cinco.

"A espera é muito grande. E eu sempre faço assim. Antes de competir, nunca sei contra quem vou lutar. Só penso nisso na véspera. Até lá, não procuro saber como foi o sorteio, quem está na minha chave. Deu certo até agora", diz Correa, campeão mundial em 2007 dos meio-pesados.

Aguardar o dia em que entra no tatame, aliás, é um ritual para cada atleta. Sempre sorridente, Danieli Yuri não dá entrevistas um dia antes da disputa dos meio-médios (63kg). "Prefiro não falar nada, só me concentrar nas lutas", explica.

Um torneio mais longo é ruim, também, para os treinadores, que "ganham" mais um dia de trabalho intenso. "Quem sente mais esse dia a mais são os que lutam no último dia (como Luciano). Mas para quem está envolvido com isso, está aqui todos os dias, fica bastante pesado. Eu preferia o outro formato", diz Luiz Shinohara, técnico do time brasileiro.

As mudanças foram feitas para adequar o esporte à televisão e para o público. "No antigo formato, as lutas começavam às 9h da manhã e terminavam às 22h da noite. E acabava sendo um tormento para o público assistiu tudo. Com isso, o público pode ter prazer no Mundial", explica o presidente da FIJ, o romeno Marius Vizer.

Segundo o dirigente, a partir da próxima competição, que será em Tóquio, o torneio deve ser ainda mais longo, como nas Olimpíadas. Em Pequim-2008, o judô foi disputado em sete dias, com um dia para cada categoria do masculino e do feminino. "Só não fizemos isso desta vez porque o contrato já estava assinado para um torneio curto. Mas vamos deixar o torneio mais longo no futuro", diz Vizer.

Fonte UOL Esporte

By Dimi

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Treino na ACM-Lapa com Núcleo de Crianças.



Treino de Judô na ACM Lapa com o Núcleo de Crianças, assistidos pela ACM.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Amigos e Irmãos de kimono treinam juntos.

Com grande satisfação é que coloco essa matéria no ar.

Já faz uns 10 anos que não treinavamos juntos. Marcamos então treino onde tudo começou no Dojo da ACM - Lapa.

Chegaram:

Sensei Angelo puxando o treino e agoras os alunos:

Sensei Carlos;

Sensei Edmilson e

Sensei Kalil.

Treino muito proveitoso e bastanta emocionante com a presença dos primeiros alunos do Sensei Angelo à serem promovidos a 1°Kyo (por ele) e que chegaram a Sho-Dan.

By Dimi

Brasileiros se adaptam ao fuso em Paris e se preparam com vídeos.

Os judocas brasileiros que disputam a partir do dia 26 de agosto, na Holanda, o Campeonato Mundial, fazem preparação em Paris, na França, para adaptação ao fuso horário de cinco horas de diferença em relação ao Brasil. Os competidores treinam no clube Santa Genoveva, um dos principais da modalidade na França.

"O atleta sempre sente este fator externo do fuso, mas, com certeza com mais dois dias todos estarão 100% adaptados. Todos os judocas estão bem fisicamente, sem nenhuma lesão, e como estamos muito bem instalados, em um ótimo hotel e treinando em um clube excelente, acredito que esta aclimatação seja positiva para o Brasil", afirma Ney Wilson, coordenador técnico internacional da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

A temperatura em Paris está quente, o que facilita a adaptação dos judocas brasileiros, que dividem seu tempo entre os treinamentos, a preparação física e os vídeos em notebooks com lutas de adversários que participam do Mundial.

Para facilitar a atividade, a comissão técnica da seleção fez uma seleção por pesos dos judocas inscritos divulgados em lista pela organização da competição em Amsterdã, na Holanda, e separou em pastas de um disco rígido interno. O material foi preparado por Leonardo Mataruna, estrategista da CBJ.

"Entregamos ao atleta o HD (disco rígido) e ele passa o tempo que está no quarto vendo o que aquele judoca faz de diferente ou tem de deficiência. A partir de agora os treinos serão em cima destas observações feitas pela comissão técnica e atletas", explica Ney Wilson.

Fonte: UOL Esporte.

By Dimi

quarta-feira, 5 de agosto de 2009


A seleção brasileira que disputará o Mundial de Judô, entre os 26 e 30 de agosto, em Roterdã, na Holanda, tem um integrante em busca de redenção. Após "bater na trave" na briga por medalhas em quatro oportunidades, Daniel Hernandes busca subir no pódio pela primeira vez na competição. Para isso, terá que superar problemas em sua preparação causados pela falta de patrocínio.


OS MUNDIAIS DE HERNANDES

Hernandes disputou quatro mundiais, mas acabou ficando fora do pódio
1999: Birmingham (ING) - 5º lugar*
2001: Munique (ALE) - 5º lugar*
2003: Osaka (JAP) - 5º lugar
2007: Rio de Janeiro (BRA) - 5º lugar*
2009: Roterdã (HOL) - ?
* competiu na categoria absoluto

BRASIL VAI AO MUNDIAL SEM DERLY
REGRAS PODEM TIRAR FAVORITOS
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Este será o quinto Mundial de Hernandes. Nos quatro anteriores, o brasileiro teve um bom desempenho nas primeiras lutas, mas falhou nos momentos decisivos e acabou na quinta colocação em todos eles. Para acabar com a "síndrome do quinto lugar" e dar o passo que falta para subir no pódio, o judoca de 30 anos conta com a experiência acumulada nas outras edições.

"Hoje, o que me ajuda é a experiência que adquiri. Não vou cometer os mesmos erros que cometi nos Mundiais anteriores. O que eu quero é lutar bem, pois estou devendo essa medalha para mim mesmo", comentou Hernandes. O judoca tem como exemplo o seu desempenho no Grand Slam do Rio de Janeiro, disputado neste ano, quando foi o único brasileiro a conquistar uma medalha de ouro. "Tive lutas difíceis neste ano e não errei".

Mas a busca por uma medalha no Mundial está sendo atrapalhada por um fator de fora dos tatames. Sem patrocinador, Hernandes é obrigado a dividir o seu tempo entre os treinos no Esporte Clube Pinheiros e o emprego de professor de judô em um colégio da capital paulista.

"Isso acaba atrapalhando, pois na hora em que deveria estar descansando, tenho que dar aulas a tarde toda. Mas eu preciso do dinheiro e da bolsa [de estudos] para o meu filho. Neste momento, as coisas estão bem difíceis", comentou o judoca.

Hernandes era considerado um dos melhores judocas do mundo na categoria pesado até 2006. Foi quando uma série de lesões prejudicou o desempenho do lutador. No fim daquele ano, passou por uma cirurgia no cotovelo. Sem uma preparação adequada, viu a ascensão do jovem João Gabriel Schlittler e foi derrotado na seletiva para o Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007.

O mesmo problema voltou a ocorrer na busca por uma vaga nas Olimpíadas de Pequim. Hernandes foi obrigado a operar o joelho e o cotovelo. A nova cirurgia impediu o judoca de treinar e ele não conseguiu sequer uma vaga como reserva da equipe brasileira. Schlittler e Walter Santos foram os integrantes da seleção na categoria pesado.

"Passei por dois anos bem difíceis. Fiquei fora do Pan-Americano e das Olimpíadas, não conseguia lutar bem. Sentia muita dor para treinar e não consegui me preparar direito. Mas sabia que conseguiria voltar legal se estivesse melhor fisicamente", disse Hernandes.

Na fase mais difícil de sua carreira, o judoca brasileiro se apoiou em sua família para conseguir superar os momentos complicados. O período em que esteve em recuperação de sua segunda cirurgia coincidiu com o nascimento de sua filha Beatriz. "Ela nasceu no dia 24 de dezembro de 2007. Foi um presente de Natal. Na época, não podia nem pegar ela no colo direito, por causa da operação".

Em busca de superar a "síndrome do quinto lugar" em Mundiais e as dificuldades financeiras, Hernandes procura forças em Beatriz, hoje com 1 ano e meio, e em seu outro filho, Gabriel, de seis anos. "Minha fonte de inspiração são os meus filhos. Tudo o que faço é por eles. O judô é o que traz sustento para a minha casa e sei que vai dar frutos".

Fonte: UOL Esporte

by Dimi