Sensei Angelo Villaça

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ippon Seio Nage

Ippon Seio Nage - técnica EXTRA GO-KYO, técnica de braço - Te Waza








Kyuzo Mifume 10º Dan

Dimi

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ouchi Gari - técnica de perna - Ashi Waza.
Ko-uchi-gari e o-uchi-gari eram uma sequência aplicada com maestria por Noburo Yamamoto. Originalmente essa técnica era chamada de buchin-nage.





Ouchi Gari aplicados em competições.


















Dimi

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Osoto Gari - técnica de perna (ashi-waza).














Dimi

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O Judo de Jigoro Kano

Odair Borges - 7º Dan

A mudança nas regras de competição de Judo não quer dizer que o Judo é um “novo esporte” ou um “novo Judo” conforme há pouco foi divulgado em conceituado jornal de São Paulo.
Prof. Jigoro Kano idealizou o Judo como sendo manifestação de racionalidade e não como um mero feito de força física. Seu método sempre procurou explorar a riqueza real do combate corpo a corpo, fundamentado em uma educação harmoniosa unindo as culturas; intelectual, moral e física. O Projeto Renascença do Judo do Instituto Kodokan e da Federação Japonesa de Judo, deixa bem claro ”Não se pode reduzir o sucesso alcançado pelo Judo ao fascínio que ele causa, devemos sim, voltar aos ensinamentos contidos nas lições do mestre Jigoro Kano, objetivamente a educação humana, ou seja, o aperfeiçoamento humano em beneficio da sociedade”.
Atualmente dirigentes e professores da Federação Internacional de Judo, pelo fato de terem sido praticantes e competidores na década de 70, estão empenhados nesse incessante trabalho de promover as necessárias adaptações nas regras, procurando reafirmar  o alto valor técnico e racional na pratica e nas competições de Judo.
Apesar de mudanças já terem sido feitas no ultimo ciclo Olímpico, ainda não se chegou às aspirações da FIJ, isto é, resgatar o verdadeiro e tradicional Judo.
Logo após a estréia oficial do Judo nos Jogos Olímpicos em 1972, lutadores europeus, principalmente do leste europeu, influenciados por outras lutas, e por receio de serem dominados pela pegada, adquiriram o habito de evitar o contato direto com o adversário, principalmente contra japoneses que até então eram quase invencíveis, pelo menos até 1976, nos Jogos Olímpicos de Montreal, quando pela ultima vez venceram em todas as categorias.
Jigoro Kano quando da idealização do Judo, procurou na ação de agarrar ou segurar o companheiro de prática ou o adversário, reduzir o espaço entre os praticantes, pois assim, teriam condições de; dominar o oponente, movimentar para romper o centro de gravidade, induzir o adversário para uma posição favorável para o ataque, controle da técnica aplicada, defender-se de um ataque, e controle para a segurança do adversário na queda.
Uma eficiente pegada sempre foi primordial para a execução de uma técnica perfeita no Judô. Esse contato com o oponente, além de permitir-nos perceber o momento propício para um ataque, revela-nos as intenções e direções de um ataque iminente por parte do adversário. Portanto, dentro dessas características, o “Kumikata” pode proporcionar informações proprioceptivas obtidas por meio da preensão manual e podem determinar os movimentos e táticas a serem adotadas. Borges (1989).
Desse modo após o hajime, segundo Coche & Renaut (1975), uma eficiente pegada, nos dará 70% de chance de vitória, pois com esse domínio e uma elegante postura vertical, nos proporcionará uma execução técnica perfeita no arremesso do adversário por meio das inúmeras e eficientes técnicas do Judo.
Mas infelizmente tudo isso esta sendo esquecido ou perdido pelo caminho, em completo desprezo pela técnica racional, sem compromisso algum com o principio do “Benefício Mutuo” de Kano, quando diz que; o Judo deve fazer bem para você, para seu companheiro de prática, para seu adversário e para quem está vendo.
Os competidores orientados por técnicos “moderninhos” alem de evitarem o contato, inclusive durante o “Randori”, procuravam agarrar as pernas dos adversários simplesmente para arremessá-los de qualquer maneira em busca de uma pontuação por meio de técnicas travestidas de “avançadas”. A busca frenética por medalhas está descaracterizando o Judo e com isso professores estão ensinando as crianças a lutar e não o Judô, como preconizado por Kano. Fundamentos técnicos como; equilíbrio, defesas em postura normal ou frente a frente, técnicas de desvio, bloqueios e contra golpes, deixaram de ser ensinados, ou por falta de conhecimento ou porque se decidiu que o importante seria somente derrubar.
Principios filosóficos, rituais, formalismos e fundamentos técnicos como o Sen no Sen e Go no Sem, são valores tradicionais que precisamos, necessitamos e temos obrigação de preservar.
Os anos se escorrem, os mais idosos chegam ao termo da vida e se despedem para a eternidade. Não podemos deixar que nossos netos vivam sem conhecer o verdadeiro Judo e seus princípios filosóficos.
Nós, professores, praticantes e atletas brasileiros não podemos nos deixar influenciar por este anti Judo.  Nossos resultados atuais se devem ao tradicional Judo que aprendemos com professores japoneses que em São Paulo chegaram e com os quais tive o privilegio e o prazer da convivência e aprendizado. Menciono por mera e aleatória amostragem; S.Fukaya, A.Martins, M.Kihara, S.Tani, S.Yoshima, F.Oide, H.Kurati, M. Shinohara, Y.Ono, S.Yamazaki, I.Onodera, S.Okano, e tantos outros que se espalharam pelo Brasil principalmente em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Brasilia. Como atletas e que se tornaram grandes professores, rememoro saudoso, pois já os tive como adversários, a técnica elegante e inteligente de M. Kawakami (primeiro citado internacionalmente) e L. Shiozawa; a preocupação técnica de M. Suganuma, e, C. Ishii com seu vasto conhecimento, seu grande poder como lutador e a sua grande influência em nosso Judô competitivo. Foram estes que geraram os frutos colhidos como; Mateus Suguizaki, Aurélio Miguel, Rogério Sampaio e tantos outros que transbordaram os limites do Brasil, assim como, os grandes árbitros internacionais; Shigueto Yamazaki, Carlos Catalano e o nosso mais recente, Edison Minakawa.
Herdeiros dessa tradição e de toda essa experiência amealhada, não podemos esquecer de ressaltar o apoio administrativo, técnico e eficiente, da portentosa organização da atual direção da CBJ. Seu poder de gestão nos colocou como referencia no Judo Mundial num processo de aprimoramento que acredito ser compromisso perene e definitivo, o que vem a ser uma grande responsabilidade para todos nós, que de uma maneira ou outra estamos atuando em prol do tradicional Judo Brasileiro, ou seja, o Judo de Jigoro Kano.
Autor: Prof. Ms. Odair Borges – 7º dan
*Mestre em Educação Física pela Universidade de São Paulo.
*Membro do Conselho Nacional de Graduação da Confederação Brasileira de Judô

Fonte: FPJ http://www.fpj.com.br/odair-borges-o-judo-de-jigoro-kano-2/

Dimi

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Por que utilizamos termos japoneses no Judô.


Números em japonês: Por que ainda utilizamos esses termos japoneses no judô?
Por que ainda utilizamos termos japoneses no judô?

Utiliza-se os termos japoneses da técnica de judô pelos seguintes motivos:

a) Por não existirem no idioma português palavras que descrevam termos de judô de maneira uniforme e precisa;

b) Porque a língua técnica japonesa de judô tem aplicação em todos os cursos, estágios, exames de faixas e competições;

c) Porque ele é universal, usada no mundo inteiro, portanto compreendida em qualquer lugar;

d) Porque através dela, todos os praticantes de judô, independente de seu pais de origem, podem comunicar-se;

e) Porque os juizes se comunicam através dos termos japoneses.

Na língua japonesa, todas as silabas tem a mesma acentuação. Todas as vogais (a, e, i, o, u) são pronunciadas isoladamente.

Ha vogais longas e ha vogais curtas. Quando uma vogal segue outra, elas são pronunciadas isoladamente, por ex.: Osae = Osa-e ou Meiji = Me-iji. As consoantes pronunciam-se como se escrevem.

Nunca se diz (por exemplo): de-ashi-harai. O “H” só é colocado no começo da palavra, p. ex.: harai-goshi: mas no meio de uma seqüência de palavras ele vira “B”, como em geda-barai.

O mesmo aplica-se ao “G” e “K”, como em koshi-guruma, mas dentro de uma seqüência de palavras “G”, como em uki-goshi.

Judogui mais conhecido por Kimono é um traje usado no Judô, Karatê, Aikidô, etc. Kimono no Japão é vestuário doméstico; o uniforme de exercício ou de luta chama-se judogi ou karategi, etc.

Por que ainda utilizamos termos japoneses no judô?
Utiliza-se os termos japoneses da técnica de judô pelos seguintes motivos:

a) Por não existirem no idioma português palavras que descrevam termos de judô de maneira uniforme e precisa;

b) Porque a língua técnica japonesa de judô tem aplicação em todos os cursos, estágios, exames de faixas e competições;

c) Porque ele é universal, usada no mundo inteiro, portanto compreendida em qualquer lugar;

d) Porque através dela, todos os praticantes de judô, independente de seu pais de origem, podem comunicar-se;

e) Porque os juizes se comunicam através dos termos japoneses.

Na língua japonesa, todas as silabas tem a mesma acentuação. Todas as vogais (a, e, i, o, u) são pronunciadas isoladamente.

Ha vogais longas e ha vogais curtas. Quando uma vogal segue outra, elas são pronunciadas isoladamente, por ex.: Osae = Osa-e ou Meiji = Me-iji. As consoantes pronunciam-se como se escrevem.

Nunca se diz (por exemplo): de-ashi-harai. O “H” só é colocado no começo da palavra, p. ex.: harai-goshi: mas no meio de uma seqüência de palavras ele vira “B”, como em geda-barai.

O mesmo aplica-se ao “G” e “K”, como em koshi-guruma, mas dentro de uma seqüência de palavras “G”, como em uki-goshi.

Judogui mais conhecido por Kimono é um traje usado no Judô, Karatê, Aikidô, etc. Kimono no Japão é vestuário doméstico; o uniforme de exercício ou de luta chama-se judogi ou karategi, etc.


Fonte Facebook Associação Unijudo: www.facebook.com/pages/Associação-Unijudo/191625144266696

Deixo aqui um adendo a questão do emprego do "H" e do "B" nos termos como exemplificado acima, porém no site da Kodokan o termo está com "H": De-Ashi-Harai. Sempre é bom ter momentos de reflexão buscar conhecimento, fica a dica para pesquisa.
Dimi.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Novas Regras 2013 a 2016


Árbitro e juízes:
A arbitragem do combate será feita por apenas um árbitro dentro da área de combate. Este será auxiliado, por mais dois outros árbitros, ou por um membro da Comissão de árbitros e um árbitro, que estarão no vídeo replay e se comunicarão através de um rádio transmissor. Estes árbitros atuarão em um sistema de rodízio. A Comissão de arbitragem irá interferir somente quando julgarem necessário.
Por quê?
Para a pergunta: “Haverá apenas um árbitro arbitrando a luta?” A resposta é claramente não. Haverá sempre três pessoas. Apenas a distribuição dos papéis vai mudar. Em vez de ter três árbitros no tatame, haverá um árbitro na área de combate e um árbitro, sentado à mesa com o vídeo replay. A este árbitro pode juntar um membro da Comissão de arbitragem ou outro árbitro, cuja experiência na utilização do vídeo replay seja reconhecida. Assim, haverá sempre três pessoas para arbitrar uma luta. A comissão de arbitragem intervirá apenas em situações excepcionais. A finalidade desta abordagem é garantir que o lutador que realmente ganhou a luta, deixe o tatame como o vencedor. Para este efeito, um procedimento de arbitragem direto e claro sobre o tatame, com um único árbitro, assistido por outro árbitro e um membro da Comissão de arbitragem, deve tornar as coisas mais fluidas. Será organizado um rodízio entre os árbitros para manter a equidade entre os lutadores e garantir uma ótima recuperação dos árbitros. Os árbitros estarão diretamente envolvidos na vídeo assistência.

Avaliação técnica
- IPPON: para dar mais valor «levar em consideração apenas as técnicas com impacto no chão realmente com as costas», desde que apresentem as características de força, velocidade e controle. Em qualquer situação que não houver grande impacto e a projeção tiver mais de um tempo, deve ser marcado Waza-ari.
- YUKO: Impacto lateral. Quando cair com o braço recolhido para dentro ou com o braço ao longo do tronco deverá ser pontuado. Quando cair com o braço aberto para fora do tronco não será pontuado, mesmo que o impacto tenha sido lateral.
Por quê?
Por definição, um ippon claro é uma técnica executada com força, velocidade e controle, e com impacto nas costas. Uma redefinição do ippon será levada em consideração, a fim de valorizar realmente o objetivo de todo atleta: marcar o ippon. O judô pode ser assistido pelo público desde que o objetivo seja bem definido.

Queda na posição ponte:
Todas as situações de queda na posição da ponte serão consideradas Ippon.
Por quê?
Considera-se como uma técnica perigosa, e desta forma deve ser evitada, qualquer tentativa de amortecer a queda (pelo UKE – aquele que esta caindo) na posição de ponte. Esta ação será considerada ippon (para TORI - aquele que executou a técnica de arremesso) sob quaisquer circunstancias.
Penalidades:
Durante a luta, poderão ser aplicados três Shidos e o quarto será considerado Hansoku-make (3 advertências e, em seguida, desqualificação). Os Shidos não se converterão em pontos para o outro lutador, apenas a execução de técnicas poderá significar pontos no placar.
Ao final da luta, se a pontuação permanecer igual, ganha aquele estiver com menos Shido.
Se a luta continuar e for para o "Golden Score" (devido a um empate), o primeiro atleta a receber um Shido perde o combate, da mesma forma, o primeiro atleta a marcar uma pontuação será proclamado o vencedor.
Por quê?
Para evitar o crescente número de competidores que tentam ganhar apenas através das penalidades em vez de tentar ganhar com uma pontuação, e também para restabelecer o equilíbrio em favor das pontuações obtidas por técnicas de judô, desta forma, muda-se completamente a filosofia da penalidade. Penalidades ainda existem, e depois de quatro delas (shido), o atleta será desclassificado, como tem sido até agora. No entanto, não há mais paralelo entre as pontuações (yuko, waza-ari) e as penalidades. A vantagem prevalecerá para o lutador que ataca e pontua. No entanto, se nada for marcado (nenhuma vantagem técnica), aquele que tiver menos faltas irá vencer. Mais uma vez, isto dá a vantagem para o competidor que tenta ao máximo executar técnicas e que está praticando o mínimo de anti-judo.

Ações penalizadas com Shido:
- Romper a pegada com as 2 mãos.
- A pegada cruzada deve ser seguida imediatamente por um ataque. A mesma regra vale para a pegada na faixa e a pegada de um só lado, caso isto não aconteça o atleta deverá ser imediatamente penalizado.
- Os árbitros devem punir os competidores que não façam um rápido Kumikata ou que não permitam que o adversário segure em seu judogui.

- Não é permitido tirar a pegada com duas mãos, nem usando a perna, batendo com a mão ou segurando na calça e puxando para trás, em todas estas situações o atleta será punido com o shido.
- Abraçar em volta do adversário de uma forma direta. (Abraço de urso). Caso haja o kumikata com pelo menos uma das mãos, a ação será válida.
Por quê?
Fazer a pegada (kumikata) é parte de uma competição de judô. Buscar o melhor kumikata para executar uma bela técnica é lógico e necessário. Desta forma, Impedir que o adversário faça sua pegada, sem um ataque imediato, torna o combate pouco construtivo. Recentemente, verificou-se que o processo de bloqueio do adversário se tornou predominante em muitas lutas, levando a combates longos e chatos. Assim, as decisões que foram tomadas visam corrigir isso e o objetivo não é impedir o trabalho de kumikata, mas sim, torná-lo ativo e construtivo.

Penalizados com Hansoku-make:
- Todos os ataques ou bloqueio com uma ou duas mãos ou com um ou dois braços abaixo da cintura em Tachi-waza. Em Ne-waza a pegada na perna será permitida.
- Em caso, de pegada de perna em Kaeshi-waza (por parte do uke) e a projeção for pontuada com Ippon, permanece a marcação. Caso a pontuação for waza-ari, yuko ou nenhuma marcação, o uke será punido com Hansoku-make.
Por quê?
Como é do conhecimento de todos, o objetivo do judô é simples: marcar Ippon. Para isso, há muitas possibilidades de fazer do judô um esporte fantástico, sem ele deixar de ser uma atividade técnica. Mais clareza é necessária para que os próprios judocas possam entender a luta, para que arbitragem seja facilitada, e também para o público. A pegada direta de pernas foi proibida das competições de judô dos últimos anos. Os resultados são óbvios: algumas técnicas desapareceram e apareceram movimentos espetaculares, antes impossível de serem executados por causa da posição dos lutadores. A exceção feita com respeito à pegada direta de pernas no caso de pegada cruzada dificultava às vezes a arbitragem, apesar de um vídeo ser usado. Portanto, todo ataque de bloqueio em baixo da cintura, feito em posição vertical, será sancionado através de Hansoku-make, sem exceção.

Ossaekomi e Shime-waza e Kansetsu-waza:
- Continuará sendo válido, mesmo fora da área sempre que iniciar dentro da área de competição.
- Pontuação do Ossaekomi: 10 segundos para Yuko, 15 segundos para Waza-ari e 20 segundos para Ippon.

O Shime-waza e Kansetsu-waza que iniciaram dentro da área de competição e reconhecido como sendo eficaz para o adversário pode ser mantida mesmo se os competidores estão fora da área do combate.
Por quê?
Observou-se uma falta de coerência no fato de uma ação em Tachi-waza poder começar dentro da área de combate e terminar fora, sendo pontuada, e o equivalente não ser válido para o trabalho de chão. A partir do Grand Slam de Paris, uma imobilização que iniciar dentro, poderá ser concluída fora da área de combate e a única possibilidade de parar esta imobilização será saindo dela. Apenas sair da área de combate não será suficiente. O mesmo será observado para chaves de braço e estrangulamentos. Se ficar demonstrado claramente que a ação esta se desenvolvendo dentro da área de combate (braço estendido, chave de braço engatada ou estrangulamento engatado), a conclusão pode ser realizada fora. Se o braço não estiver esticado ou se não houver um estrangulamento, o árbitro irá comandar o mattê e reiniciará o combate a partir da posição de pé.
O tempo ocioso na luta será reduzido para tornar o combate mais dinâmico. É certo, que os primeiros 10 segundos de imobilização são os mais importantes. Na maioria dos casos, após 10 ou 15 segundos, há pouco as chances de escapar de uma imobilização e é partir dai que muitas vezes os abandonos ocorrem.
A saudação (Rei-Ho):
Ao entrar no tatame, os lutadores devem andar até a entrada da área de combate ao mesmo tempo e realizar a saudação uns aos outros. Após este ritual, os competidores devem iniciar o combate sem realizar o “toque de mãos”.
Por quê?
O Judô é um esporte cujos valores são mundialmente conhecidos e reconhecidos. No judô, há uma 'cerimônia', que é aceita por todos e que é parte do DNA do nosso esporte e deve ser respeitada. A saudação é o símbolo do nosso código moral e esta acima de qualquer tendência, sendo assim, os competidores serão convidados a realmente respeitar o procedimento da saudação, da forma como foi definida desde a invenção do judô. No início da luta, não será permitida a utilização de outros sinais da saudação tradicional. Entretanto, ao final da luta, após a saudação, os combatentes estão autorizados a apertar a mão e felicitar-se com respeito.
Duração dos combates
- Não haverá limite de tempo para o Golden Score (O hantei foi cancelado).
Por quê?
Foi constatado recentemente que um grande número de lutas acabavam no Golden Score com a decisão sendo feita através das bandeiras dos árbitros. Ao se aproximar o fim do combate, alguns judocas já estavam contando com esta decisão para poder vencer. No entanto, o objetivo principal da luta no judô é e sempre será marcar o ippon, ou pelo menos marcar uma vantagem que faça a diferença. A fim de evitar estes numerosos casos, a decisão através das bandeiras não será mais utilizada durante as lutas. O Golden Score, será a partir de agora “aberto” até que um lutador marque uma vantagem ou até que ele seja penalizado, e a decisão será tomada somente em função do mérito técnico dos judocas.

Fonte: www.ijf.org e http://cbj.com.br/index.php?secao=noticias&detalhes=2903

By Dimi